Previdência privada: faça a sua em 4 passos simples

Previdência privada: faça a sua em 4 passos simples

O planejamento financeiro é importante para realizar seus objetivos: seja comprar um imóvel, fazer uma viagem, garantir a educação de seus filhos, etc. Mas para planejar o futuro, é preciso que os investimentos estejam alinhados com o que você precisa. É aqui que entra a previdência privada.

A previdência privada é um fundo de investimentos gerido por experts – como bancos e instituições financeiras – para poupar para o seu futuro e investir em produtos qualificados que busquem um retorno acima da inflação. A ideia é que você dedique parte da sua renda a esses investimentos, pensando que após sua aposentadoria eles garantirão uma estabilidade financeira melhor e trarão mais tranquilidade para o seu dia a dia.

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), cerca de 6,5% dos brasileiros realizam esse tipo de investimento. Hoje, os mitos em torno dos investimentos a longo prazo ainda afastam as pessoas, mas você pode fazer sua previdência de uma forma prática e que faça sentido para suas necessidades. Confira nossas dicas:

1. Calcule o quanto você precisará

Não existe uma resposta certa para essa questão. Mas ao analisar cuidadosamente seu custo de vida e as despesas futuras, é possível estimar um intervalo da renda que você quer receber mensalmente como dividendos da aposentadoria.

Com isso em mente, é preciso elaborar uma estratégia de investimento. Quanto de sua renda atual você deverá investir para alcançar seus objetivos? Quais setores de orçamento você precisa mudar para conseguir separar essa quantia?

Em linhas gerais, o tempo é favorável aos futuros aposentados: quanto mais longe você estiver da idade de parar de trabalhar, mais oportunidade de fazer seu dinheiro crescer. Mas claro, a realidade financeira de cada pessoa é diferente.

2. Escolha uma modalidade

Existem dois tipos de previdência privada, PGBL e VGBL. VGBL significa “Vida Gerador de Benefício Livre”, enquanto PGBL representa “Plano Gerador de Benefício Livre”.

O VGBL é a opção mais popular, escolhida por cerca de 90% dos brasileiros investidores. Nesse caso, não há benefícios fiscais no Imposto de Renda. Já o PGBL permite que você deduza os aportes da declaração anual. Isso, claro, respeitando o limite dedutível de 12% da renda bruta.

Esse benefício fiscal do PGBL só impacta diretamente as pessoas que optam pela declaração completa do IRPF. O imposto de renda será cobrado no resgate, sobre o montante total. A diferença é que, ao longo dos anos, você poderá aproveitar a economia no IRPF para investir mais em seu fundo.

3. Escolha um regime tributário

Outro ponto importante é o regime tributário. Existem previdências privadas de taxas progressivas e regressivas. A tabela progressiva segue os mesmos parâmetros dos salários: quanto maior sua faixa de renda, mais impostos incidirão. Já no modo regressivo, o tempo é a chave: quanto mais seu dinheiro permanecer investido, menor é a carga tributária.

4. Conheça a gestão

Mesmo sabendo as questões técnicas sobre a previdência privada, é fundamental ter ciência das estratégias de gestão e o compromisso institucional. Ao assinar um contrato com seu banco ou corretora, é importante ler toda a documentação com cuidado.

Analise as taxas cobradas, o desempenho histórico, a satisfação de clientes, as cláusulas do contrato e a estratégia apresentada para os recursos.

Investir em previdência privada é planejar o futuro e, por isso, você deve ter cautela e atenção. Para mais dicas que protegem seu patrimônio, confira os detalhes sobre seguro de vida com reembolso!