5 mitos e verdades sobre a economia de combustível

5 mitos e verdades sobre a economia de combustível

Com a alta dos preços de álcool e gasolina, os motoristas estão buscando formas de potencializar a economia de combustível. Existem diferentes estratégias já conhecidas para diminuir as idas ao posto mais próximo, mas nem todas elas realmente funcionam.

Hoje, vamos analisar cinco ideias e mostrar o que vale ou não fazer para garantir economia de combustível:

1. Dirigir rápido gasta menos gasolina

Ainda que esse mito tenha se popularizado, não é bem assim que funciona. O que acontece é que, ao dirigir em velocidades constantes – como em estradas planas, por exemplo – os carros apresentam melhor rendimento. Na prática, porém, o ideal é dirigir com calma e manter o ritmo. Acelerar e frear bruscamente, além de trazer perigo ao motorista e aos passageiros, exige mais energia do veículo, o que acarreta em mais combustível.

2. Desligar o ar condicionado ajuda a render

Essa estratégia é verdadeira. O ar condicionado faz com que o carro consuma mais gasolina. Isso porque seu compressor, para ser ativado, exige esforço extra do motor. Se você já tentou subir uma ladeira com o ar ligado, já sabe: o motor precisa de uma força extra.

Quando o veículo fica parado em dias quentes, a situação piora: quando você ligar o motor, o compressor exigirá ainda mais esforço. Por isso, quando em viagens curtas, desligue o ar condicionado para economizar combustível.

Já nos dias quentes, evite parar seu carro sob o sol para ajudar a manter a temperatura amena.

3. Descer em ponto morto gasta menos

Além de arriscada, essa estratégia é falsa. Descer com o carro desengrenado não economiza combustível. Na verdade, o oposto acontece: nos carros modernos, o sistema de injeção eletrônica detecta que o veículo está em marcha lenta e exige maior quantidade de combustível assim que o declive acaba. Já descendo na marcha certa, o carro mantém as rotações em nível seguro e o motor não compensa com esforço excessivo.

Além disso, a prática apresenta riscos: sem o engate, o carro não dispõe de freio motor e desce mais rápido. Isso dificulta a velocidade de reação do condutor caso seja necessário frear ou mudar de direção.

Outros problemas são o desgaste do câmbio, dos freios e a infração do código de trânsito. O artigo 231 afirma que é infração conduzir veículo desligado ou desengrenado, em declive” e classifica a prática como média para fins de multa e fiscalização.

4. Cuidar do alinhamento do carro é importante

Verdade! Pneus murchos ou mal balanceados impactam no rendimento do combustível, o que faz com que o condutor precise abastecer com maior frequência. Para contrapor esse problema, é essencial manter os pneus na pressão correta, de acordo com o fabricante, e alinhá-los com a frequência recomendada. Caso o pneu esteja inapto para rodar, é hora de trocá-lo para evitar o gasto e os acidentes.

5. Etanol gasta mais que gasolina

A resposta é: depende. O etanol rende cerca de 70% da gasolina, o que causa a impressão de mais gastos já que será necessário encher o tanque com maior frequência. Porém, quem tem o carro flex pode optar de acordo com os preços. Se o litro da gasolina custa R$7,00, o litro do etanol deve custar até R$4,90 para ser mais rentável. Se a diferença é menor que 30%, pode não valer a pena trocar.

 

As técnicas de economia de combustível são múltiplas e os motoristas podem usá-las para trazer menos peso ao orçamento. Mas para garantir que o carro não tenha despesas inesperadas, um seguro auto é fundamental. Conheça suas opções e escolha o seguro ideal para você!